Agradecimento

Olá, caro leitor!

Antes de mais, gostaria de lhe agradecer por adquirir o meu primeiro livro de banda desenhada a solo.

Foi a minha estreia como editor/autor e espero sinceramente que tenha gostado da experiência de leitura. Dito isto, espero que se tenha divertido e que esteja ansioso por uma continuação desta aventura, seja ela directa ou indirecta.

Caso tenho gostado da experiência e me queira apoiar, a melhor forma de o fazer é partilhar ou gostar das publicações relacionadas com este livro nas redes sociais ou dar uma classificação ao meu livro na plataforma Goodreads.

Se ainda não conhece a “Cruzada Negra”, pode esperar pelos festivais de Banda Desenhada de Beja ou da Amadora para os quais devo fazer nova tiragem.

Se não puder deslocar-se aos festivais e quiser adquirir o livro, envie-me uma mensagem nas redes sociais e incluirei na próxima tiragem o seu exemplar.

Mais uma vez o meu muito obrigado!

Continuação?

Tenho sido constantemente bombardeado por ideias relacionadas com o universo da “Cruzada Negra”. Na verdade, é o meu cérebro a tentar desviar-me da banda desenhada em que já trabalhava. Todos temos o nosso pior inimigo e, no meu caso, sou eu mesmo, com os meus sonhos e fantasias que me fazem sonhar acordado, às vezes em momentos impróprios. Seja durante uma apresentação, num funeral, ou ao operar maquinaria pesada…

Como diria David Lynch: “If you forget an idea, you are going to want to commit suicide”. Por isso, o primeiro passo é anotar tudo o que me vem à cabeça, mesmo que não dê continuidade imediata ao projeto. Esta é a forma que encontrei para aproveitar as ideias fugazes que assolam a minha mente e talvez um dos melhores ensinamentos do curso de stand-up comedy da Bang Produções.

Esta é também a oportunidade de recuperar personagens de histórias que comecei no passado, como o Devilman e adicionar outras histórias de épocas diferentes, daí o nome ”Cruzada Negra — Ecos”. Pretensioso? Talvez, mas não somos todos um bocadinho pretensiosos às vezes?

Devo reaproveitar o personagem Devilman, mas mudar-lhe o nome, até mesmo porque já existe um mangá de 1972 do autor Go Nagai com esse nome.

O mangá de GO Nagai é uma história sombria e intensa que mistura terror, acção e tragédia. A trama gira em torno de Akira Fudo, um adolescente tímido e bondoso que se funde com um demónio chamado Amon para se tornar Devilman para proteger a humanidade de outros demónios que ameaçam o mundo.

Os desenhos não são muito cativantes, mas o que falta na qualidade do desenho é compensada pelas reviravoltas da história e pelo gore e momentos chocantes, para quem goste, claro.

Já a minha B.D. trata de um veterano de guerra que mata o seu melhor amigo por engano durante uma missão, com o chamado “fogo amigo” ou “friendly fire” em inglês, e que após conflito interno acaba por se suicidar indo parar ao inferno. Lá é-lhe oferecida a oportunidade de regressar à terra servindo de hospedeiro ao Diabo para combater os demónios que conseguiram fugir para esta realidade e ameaçam a soberania do “cornudo” mor.

Devilman

As restantes histórias envolvem figuras da nossa história medieval ou lendas portuguesas adaptadas e europeias adaptadas ao universo que criei. Não será, portanto, uma continuação directa do livro que lancei, mas uma oportunidade de experimentar novas narrativas e estilos de desenho.